ESPAÇO CULTURAL GONÇALVES DIAS LANÇA O PROJETO
CONSÓRCIO CULTURAL DE CAXIASEspaços de Caxias merecem atenção, carinho e preservação.
O Espaço Cultural Gonçalves Dias promove encontros especiais
com representantes institucionais e grupos culturais de Caxias
O Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, Desembargador Arthur Almada Lima Filho, o Presidente do Espaço Cultural Gonçalves Dias, Francisco Félix Costa, o Vice - Presidente José Lino Costa Felix, Profa. Erlinda Bittencourt e o Prof. Aluísio Bittencourt, estiveram presentes a um dos momentos
literários do MÊS CULTURAL DA MULHER, de março a abril de 2014.
Jornalista e Profa. Marilene Moraes, Profa. Raing Rayg Araújo Oliveira e alunos universitários participaram da inauguração da Exposição de Mulheres autoras, no salão de eventos do Espaço Cultural Gonçalves Dias
Academia Caxiense de Letras - ACL
Salão de entrada do Espaço Cultural Gonçalves Dias - ECGD
Abaixo, foto do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias - IHGC
Proposta de
Procedimentos Iniciais para Plano de Ação Cultural e Educativa
Caxias, 28 de
abril de 2014
Instituições convidadas
Instituto Histórico e Geográfico de Caxias
Academia Caxiense de Letras
Academia Sertaneja de Letras,
Memorial Balaiada
Grupo de Estudos e Pesquisas do CESC.
Instituto Histórico e Geográfico de Caxias
Academia Caxiense de Letras
Academia Sertaneja de Letras,
Memorial Balaiada
Grupo de Estudos e Pesquisas do CESC.
Grupo de
Colaboradores do ECGD
Convidados
especiais
1-
Justificativa
Ao
longo das últimas décadas, a cidade de Caxias sofreu um processo de
descaracterização de sua paisagem urbanística, o que tem produzido forte
impacto na sua história e na memória dos caxienses que conheceram a cidade em
outros períodos.
Como
ocorreu em todos os municípios de pequeno e médio porte do Brasil, o processo
de desenvolvimento tem sido comprometido, pelos baixos índices de crescimento
econômico e de desenvolvimento humano. Na realidade, o crescimento populacional
e a expansão do espaço geográfico ocupado pelos habitantes, principalmente nos
bairros periféricos, não foram acompanhados por ações governamentais que
garantissem uma forma mais saudável de crescimento, com infra-estrutura,
saneamento básico e garantia de bem-estar aos seus habitantes, através de
serviços de saúde e educação, habitação digna e transporte público de
qualidade.
Na
maioria das cidades como Caxias, no interior do Maranhão, o maior contingente
de habitantes é constituído por cidadãos que não têm emprego e nem renda. Em
grande medida, sobrevivem na condição de destinatários das políticas
compensatórias do governo federal e constata-se que existe, de um modo geral,
por parte de gestores públicos, um descaso em relação às necessidades básicas
desses segmentos populacionais mais empobrecidos, ampliando-se o contingente de
pessoas que circulam pelas ruas da cidade, sem encontrar um meio de
sobrevivência e uma direção a seguir, no sentido de superar suas carências.
Por
outro lado, um outro segmento da população que perdeu postos de trabalho no
setor público e privado, tem recorrido à denominada economia informal, fazendo
crescer uma forma de comércio que se
expandiu no centro da cidade, ocupando espaços públicos, para garantir a sua
sobrevivência, mas, infelizmente, tem contribuído para poluir logradouros
históricos, nos quais se encontram edificações tombadas pelo Patrimônio
Histórico.
A
situação da Praça da Matriz é paradigmática e mostra a gravidade do quadro de
descaso para com a história da cidade. Sua praça abriga na atualidade todo tipo
de comércio, descaracterizando-a como praça da Igreja mais antiga da cidade,
construída inicialmente como capela em 1741. Ela tornou-se sede da primeira
freguesia do distrito de São José das Aldeias Altas, em 1735. (COUTINHO, 2005,
p. 183). Nessa mesma página 183, do livro de Milson Coutinho - Caxias das
Aldeias Altas. Subsídios para sua história – encontra-se uma foto da Igreja
Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José do ano de 1902, onde já se vê a
mesma estrutura arquitetônica que se encontra no presente.
Do
mesmo modo, pode-se constatar como a tradicional Rua do Comércio encontra-se
repleta de vendedores ambulantes, ocupando o lugar dos transeuntes de um modo
geral, e tornando-as quase intransitáveis para as pessoas mais idosas e/ou com
dificuldade de locomoção. Além disso, foram se deslocando para o centro da
cidade atividades comerciais que sempre estiveram localizadas no mercado, como
vendas de frutas, verduras e legumes, contribuindo para que se acumule
diariamente resíduos nas vias públicas que seriam áreas destinadas ao tráfego
de pessoas da cidade e visitantes. Essa
rua que poderia ser tal como a Praça Gonçalves Dias e a Praça da Matriz, além
de todas as demais praças e vias do centro da cidade, logradouros atraentes
para a circulação das pessoas, apresenta a triste realidade do processo de
transformação urbana, que provoca franca degradação de edifícios, de fachadas
coloniais e de passeios, deixando evidente a falta de regulamentação por parte
dos poderes públicos, no sentido da definição de um Plano Diretor da Cidade.
Outro
exemplo chocante desse mesmo fenômeno está visível na Praça Gonçalves Dias,
onde está instalada uma barraca de plástico, para venda de churrasquinho, ao
lado do tradicional prédio onde funcionou durante muitas décadas o Fórum de
Justiça e, anteriormente, o Grupo Escolar Gonçalves Dias no andar superior e o
Grupo Escolar Coelho Neto, no andar inferior.
Parece
que esses tristes cenários, no coração de Caxias, incorporaram-se à paisagem,
como se fossem naturais e como se não agredissem a memória da cidade, do ponto
de vista histórico e estético.
Diante
dessa “naturalização do descaso” com o aspecto urbanístico da cidade, as
instituições científicas, históricas, literárias, culturais e artísticas que
têm contribuído para a criação de eventos culturais, pretendem constituir um
Consórcio Cultural, em defesa da história e da memória de Caxias, com o objetivo de apresentar à
Administração Municipal uma proposta de elaboração de um Plano de Ação Cultural
e Educativa, para a Revitalização do Centro Histórico de Caxias, a ser
implementado durante o ano de 2014, a partir do mês de junho, visando a
recuperação urbanística da cidade e, principalmente, a definição de uma
política de ecologia humana, de modo que a preservação da cidade não produza
nenhum efeito indesejado para a população que ocupa ruas e praças, onde
realizam atividade comercial para garantia da sua sobrevivência, mas encontre
alternativas para criação de espaço adequado à sua instalação em área de feira
de comércio popular permanente, com infra-estrutura adequada, no local em que
se encontram as ruínas do antigo Centro Administrativo Municipal, à Avenida
Otávio Passos.
A
partir dessa perspectiva, propõe-se um conjunto de ações a serem realizadas
pela Administração Municipal com a efetiva participação das instituições do
Consórcio Cultural da Cidade.
2-
Procedimentos iniciais para a elaboração do Plano de Ação Cultural e Educativa
Descrição dos procedimentos
|
Instituições
envolvidas
|
Período
de Execução
|
Reuniões da Administração Municipal com as instituições do
Consórcio Cultural, para construção de um marco teórico-metodológico
norteador de um Plano de Ação Cultural e Educativa a ser realizado na cidade
de Caxias e para a constituição de um Grupo de Trabalho encarregado da
elaboração do Plano.
|
-
Secretaria de Cultura
-Secretaria
de Planejamento
-Instituições
do Consórcio Cultural de Caxias
-Docentes
e discentes do Grupo de Estudos e Debates do CESC/UEMA
-Docentes
e discentes do Curso de História do CESC/UEMA
-Docentes
e discentes do Curso de Pedagogia do CESC/UEMA
|
Entre
abril e maio de 2014
- quatro
reuniões
|
Elaboração
do Plano de Ação
|
GT –
Plano de Ação
|
Maio e
Junho/2014
|
Aprovação
do Plano
|
Todas as
instituições envolvidas
|
Junho/2014
|
O Núcleo ARTFORUM Brasil XXI do Maranhão estará presente colaborando nesse processo.
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O ESPAÇO CULTURAL
GONÇALVES DIAS ESPERA CONTAR COM A COLABORAÇÃO DAS NOSSAS IMPORTANTES INSTITUIÇÕES
CAXIENSES E DOS GRUPOS CULTURAIS CONVIDADOS, PARA QUE JUNTOS POSSAMOS ALCANÇAR
NOSSOS OBJETIVOS E IDEAIS COMUNS, EM PROL DA CULTURA, DA EDUCAÇÃO E DAS ARTES DA
CIDADE, POIS O FUTURO SERÁ TESTEMUNHA DAS NOSSAS AÇÕES.
Obs: Já foi
inaugurado o 1º Núcleo do Museu de Arte de Caxias – MAC, através das obras de
arte expostas na Galeria de Arte Nancy Guimarães Costa.
Caxias, 28 abril de 2014
Diretores do Espaço Cultural Gonçalves Dias - ECGD
Presidente: Francisco Felix Costa
Diretores do Espaço Cultural Gonçalves Dias - ECGD
Presidente: Francisco Felix Costa
Vice-Presidente: José
Lino Costa Felix
Diretora de Assuntos Científicos: Profa. Maria de Fátima Felix Rosar
Diretora de Assuntos Científicos: Profa. Maria de Fátima Felix Rosar
Diretora de Cultura e
Comunicação: Socióloga Ana Maria Felix Garjan
Nossos
links:
http://fundacgondias.ucoz.com.br/photo