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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Consórcio Cultural de Caxias - Reunião com representantes de instituições

ESPAÇO CULTURAL GONÇALVES DIAS LANÇA O PROJETO
CONSÓRCIO CULTURAL DE CAXIAS
                                  Espaços de Caxias merecem atenção, carinho e preservação.

Na foto baixo, um dos prédios coloniais importantes, localizados na Praça Gonçalves Dias.

O Espaço Cultural Gonçalves Dias promove encontros especiais
com representantes institucionais e grupos culturais de Caxias
O Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, Desembargador Arthur Almada Lima Filho, o Presidente do Espaço Cultural Gonçalves Dias, Francisco Félix Costa, o Vice - Presidente José Lino Costa Felix, Profa. Erlinda Bittencourt e o Prof. Aluísio Bittencourt, estiveram presentes a um dos  momentos
literários do MÊS CULTURAL DA MULHER, de março a abril de 2014.
Jornalista e Profa. Marilene Moraes, Profa. Raing Rayg Araújo Oliveira e alunos universitários participaram da inauguração da Exposição de Mulheres autoras, no salão de eventos do Espaço Cultural Gonçalves Dias


Academia Caxiense de Letras - ACL
Salão de entrada do Espaço Cultural Gonçalves Dias - ECGD

                               Abaixo, foto do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias - IHGC






ESPAÇO CULTURAL GONÇALVES DIAS-ECGD
Proposta CONSÓRICO CULTURAL DE CAXIAS


Proposta de Procedimentos Iniciais para Plano de Ação Cultural e Educativa
Caxias, 28 de abril de 2014


Instituições convidadas
Instituto Histórico e Geográfico de Caxias
Academia Caxiense de Letras
Academia Sertaneja de Letras,
Memorial Balaiada
Grupo de Estudos e Pesquisas do CESC.
Grupo de Colaboradores do ECGD
Convidados especiais

 
1- Justificativa

Ao longo das últimas décadas, a cidade de Caxias sofreu um processo de descaracterização de sua paisagem urbanística, o que tem produzido forte impacto na sua história e na memória dos caxienses que conheceram a cidade em outros períodos.

Como ocorreu em todos os municípios de pequeno e médio porte do Brasil, o processo de desenvolvimento tem sido comprometido, pelos baixos índices de crescimento econômico e de desenvolvimento humano. Na realidade, o crescimento populacional e a expansão do espaço geográfico ocupado pelos habitantes, principalmente nos bairros periféricos, não foram acompanhados por ações governamentais que garantissem uma forma mais saudável de crescimento, com infra-estrutura, saneamento básico e garantia de bem-estar aos seus habitantes, através de serviços de saúde e educação, habitação digna e transporte público de qualidade.

Na maioria das cidades como Caxias, no interior do Maranhão, o maior contingente de habitantes é constituído por cidadãos que não têm emprego e nem renda. Em grande medida, sobrevivem na condição de destinatários das políticas compensatórias do governo federal e constata-se que existe, de um modo geral, por parte de gestores públicos, um descaso em relação às necessidades básicas desses segmentos populacionais mais empobrecidos, ampliando-se o contingente de pessoas que circulam pelas ruas da cidade, sem encontrar um meio de sobrevivência e uma direção a seguir, no sentido de superar suas carências.

Por outro lado, um outro segmento da população que perdeu postos de trabalho no setor público e privado, tem recorrido à denominada economia informal, fazendo crescer uma forma de  comércio que se expandiu no centro da cidade, ocupando espaços públicos, para garantir a sua sobrevivência, mas, infelizmente, tem contribuído para poluir logradouros históricos, nos quais se encontram edificações tombadas pelo Patrimônio Histórico.

A situação da Praça da Matriz é paradigmática e mostra a gravidade do quadro de descaso para com a história da cidade. Sua praça abriga na atualidade todo tipo de comércio, descaracterizando-a como praça da Igreja mais antiga da cidade, construída inicialmente como capela em 1741. Ela tornou-se sede da primeira freguesia do distrito de São José das Aldeias Altas, em 1735. (COUTINHO, 2005, p. 183). Nessa mesma página 183, do livro de Milson Coutinho - Caxias das Aldeias Altas. Subsídios para sua história – encontra-se uma foto da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José do ano de 1902, onde já se vê a mesma estrutura arquitetônica que se encontra no presente.

Do mesmo modo, pode-se constatar como a tradicional Rua do Comércio encontra-se repleta de vendedores ambulantes, ocupando o lugar dos transeuntes de um modo geral, e tornando-as quase intransitáveis para as pessoas mais idosas e/ou com dificuldade de locomoção. Além disso, foram se deslocando para o centro da cidade atividades comerciais que sempre estiveram localizadas no mercado, como vendas de frutas, verduras e legumes, contribuindo para que se acumule diariamente resíduos nas vias públicas que seriam áreas destinadas ao tráfego de pessoas da cidade e visitantes.  Essa rua que poderia ser tal como a Praça Gonçalves Dias e a Praça da Matriz, além de todas as demais praças e vias do centro da cidade, logradouros atraentes para a circulação das pessoas, apresenta a triste realidade do processo de transformação urbana, que provoca franca degradação de edifícios, de fachadas coloniais e de passeios, deixando evidente a falta de regulamentação por parte dos poderes públicos, no sentido da definição de um Plano Diretor da Cidade.

Outro exemplo chocante desse mesmo fenômeno está visível na Praça Gonçalves Dias, onde está instalada uma barraca de plástico, para venda de churrasquinho, ao lado do tradicional prédio onde funcionou durante muitas décadas o Fórum de Justiça e, anteriormente, o Grupo Escolar Gonçalves Dias no andar superior e o Grupo Escolar Coelho Neto, no andar inferior.

Parece que esses tristes cenários, no coração de Caxias, incorporaram-se à paisagem, como se fossem naturais e como se não agredissem a memória da cidade, do ponto de vista histórico e estético.

Diante dessa “naturalização do descaso” com o aspecto urbanístico da cidade, as instituições científicas, históricas, literárias, culturais e artísticas que têm contribuído para a criação de eventos culturais, pretendem constituir um Consórcio Cultural, em defesa da história e da memória de  Caxias, com o objetivo de apresentar à Administração Municipal uma proposta de elaboração de um Plano de Ação Cultural e Educativa, para a Revitalização do Centro Histórico de Caxias, a ser implementado durante o ano de 2014, a partir do mês de junho, visando a recuperação urbanística da cidade e, principalmente, a definição de uma política de ecologia humana, de modo que a preservação da cidade não produza nenhum efeito indesejado para a população que ocupa ruas e praças, onde realizam atividade comercial para garantia da sua sobrevivência, mas encontre alternativas para criação de espaço adequado à sua instalação em área de feira de comércio popular permanente, com infra-estrutura adequada, no local em que se encontram as ruínas do antigo Centro Administrativo Municipal, à Avenida Otávio Passos.

A partir dessa perspectiva, propõe-se um conjunto de ações a serem realizadas pela Administração Municipal com a efetiva participação das instituições do Consórcio Cultural da Cidade.


2- Procedimentos iniciais para a elaboração do Plano de Ação Cultural e Educativa

Descrição dos procedimentos
 Instituições envolvidas
Período de Execução
Reuniões da Administração Municipal com as instituições do Consórcio Cultural, para construção de um marco teórico-metodológico norteador de um Plano de Ação Cultural e Educativa a ser realizado na cidade de Caxias e para a constituição de um Grupo de Trabalho encarregado da elaboração do Plano.

- Secretaria de Cultura
-Secretaria de Planejamento
-Instituições do Consórcio Cultural de Caxias
-Docentes e discentes do Grupo de Estudos e Debates do CESC/UEMA
-Docentes e discentes do Curso de História do CESC/UEMA
-Docentes e discentes do Curso de Pedagogia do CESC/UEMA
Entre abril e maio de 2014
- quatro reuniões
Elaboração do Plano de Ação
GT – Plano de Ação
Maio e Junho/2014
Aprovação do Plano
Todas as instituições envolvidas
Junho/2014

O Núcleo ARTFORUM Brasil XXI do Maranhão estará presente colaborando nesse processo.
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O ESPAÇO CULTURAL GONÇALVES DIAS ESPERA CONTAR COM A COLABORAÇÃO DAS NOSSAS IMPORTANTES INSTITUIÇÕES CAXIENSES E DOS GRUPOS CULTURAIS CONVIDADOS, PARA QUE JUNTOS POSSAMOS ALCANÇAR NOSSOS OBJETIVOS E IDEAIS COMUNS, EM PROL DA CULTURA, DA EDUCAÇÃO E DAS ARTES DA CIDADE, POIS O FUTURO SERÁ TESTEMUNHA DAS NOSSAS AÇÕES.

Obs: Já foi inaugurado o 1º Núcleo do Museu de Arte de Caxias – MAC, através das obras de arte expostas na Galeria de Arte Nancy Guimarães Costa.

                                                                             
Caxias, 28 abril de 2014

Diretores do Espaço Cultural Gonçalves Dias - ECGD
 Presidente: Francisco Felix Costa
Vice-Presidente: José Lino Costa Felix
Diretora de Assuntos Científicos: Profa. Maria de Fátima Felix Rosar
Diretora de Cultura e Comunicação: Socióloga Ana Maria Felix Garjan

Nossos links:
                                                    http://fundacgondias.ucoz.com.br/photo

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